Ela ama tudo que está ligado à cultura afro-brasileira: candomblé, comida baiana, axé e até simples frases de afirmação
“Sou filha de um mecânico e de uma dona de casa”. É assim que a jornalista Wanda Chase, uma autêntica afro-brasileira, descreve, com orgulho, a sua família.
No estado do Amazonas, onde nasceu, sempre ouviu com muita atenção os conselhos de seu avô, um sábio negro da Ilha de Barbados (Ilha do Caribe com a população de pouco mais de 276 mil habitantes). Em uma casa de cômodos pequenos, com um lindo jardim florido, o velho negro dizia a ela e às irmãs, sempre com voz rouca e pausada: “Você tem que ser mais inteligente que as outras pessoas, porque a cor irá atrapalhar” Wanda estudou na escola Batista Idanilson e era a única negra, porém na infância nunca sofreu nenhum tipo de discriminação, sempre brincou e se relacionou bem com todos os meninos. Foi lá, na mesma escola, que cursou o equivalente ao ensino médio e chegou a ensinar, mas esse não seria o seu destino.
Preferiu fazer faculdade de jornalismo e, logo no início do curso, estagiou no jornal “A Crítica” , um dos melhores de Manaus. Anos depois, trabalhou na TVE, ainda na mesma cidade e, então, se formou em jornalismo na Ufam (Universidade Federal de Amazonas), no ano de 1971.
Hoje, aos 56 anos, os cabelos crespos e a cor negra fazem lembrar qualquer uma das milhares afro-brasileiras blackpower que existem no país, mas atualmente, Wanda é repórter do Programa Rede Bahia Revista, da TV Bahia.
segunda-feira
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