Marina Silva
Aos 15 anos, ela aprendeu "a ler os números num relógio".Com garra e determinação, reverteu a condição de analfabetae, hoje, é a ministra do Meio Ambiente do governo Lula
familiarizada, acadêmica e politicamente afinada com as questões que envolvem seu ministério, Marina Silva defende, ainda hoje, o respeito à (bio) diversidade, às dife-renças étnico-culturais e a sustentabilidade como princípio norteador do modelo de desenvolvimento sócio-político-econômico que seu partido pretende imprimir no país. Assume, ainda, o compromisso com a luta pela preservação tanto dos povos da floresta, com sua enorme riqueza cultural, quanto da negritude que traz nas veias. "Sou negra, nunca me identifiquei de outra forma", disse, durante a entrevista. "Com a globalização, o mundo caminha para o seguinte: ou nós valorizamos as diferenças, e afirmamos nossas diferenças para poder trocar, ou vamos, neste processo, nos tornar uma mesmice homogênea", sentencia.
Casada, mãe de quatro filhos, com uma beleza que tem algo da pintora mexicana Frida Khalo, e a brejeirice típica da brasileira da região norte do país, a evangélica Marina Silva foi companheira de luta e amiga do seringueiro e sindicalista Chico Mendes, assassinado nos anos 80. Elegeu-se vereadora em 1988, em Rio Branco, depois deputada federal, em 1990, chegando, em 1994, ao Senado Federal.
De estatura franzina, simples, mas elegantemente vestida, além de dona de uma voz de menina, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva exibe ainda, como contraste, grande firmeza intelectual e política e um vigor verdadeiramente humanista na defesa de uma harmonia ecológica que envolva todos os seres, todas as classes. Mas há traços de sua personalidade que causam impacto logo no primeiro contato. Mas Marina Silva, apesar de reservada, sorri com sinceridade, é muito simpática, delicada, e seria ainda melhor de papo, se seu tempo não fosse tão apertado. "Pode colocar aí, que acho o trabalho de vocês (DA REVISTA RAÇA BAHIA) muito bom. E que podem contar comigo, pois na luta negra eu estou na base."
Casada, mãe de quatro filhos, com uma beleza que tem algo da pintora mexicana Frida Khalo, e a brejeirice típica da brasileira da região norte do país, a evangélica Marina Silva foi companheira de luta e amiga do seringueiro e sindicalista Chico Mendes, assassinado nos anos 80. Elegeu-se vereadora em 1988, em Rio Branco, depois deputada federal, em 1990, chegando, em 1994, ao Senado Federal.
De estatura franzina, simples, mas elegantemente vestida, além de dona de uma voz de menina, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva exibe ainda, como contraste, grande firmeza intelectual e política e um vigor verdadeiramente humanista na defesa de uma harmonia ecológica que envolva todos os seres, todas as classes. Mas há traços de sua personalidade que causam impacto logo no primeiro contato. Mas Marina Silva, apesar de reservada, sorri com sinceridade, é muito simpática, delicada, e seria ainda melhor de papo, se seu tempo não fosse tão apertado. "Pode colocar aí, que acho o trabalho de vocês (DA REVISTA RAÇA BAHIA) muito bom. E que podem contar comigo, pois na luta negra eu estou na base."
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