lica oliveira
Para os padrões brasileiros, Lica Oliveira, 38 anos, ingressou tarde no meio artístico. Ex-jogadora de vôlei, ela entrou para TV por acaso. Estudante de jornalismo, ela esteve na Globo para fazer uma pesquisa para o curso. Acabou chamando atenção e foi "intimada" a deixar uma fita na emissora, entre idas e vindas da Europa, onde seu marido — também ex-jogador de vôlei — trabalhava, acabou sendo chamada para viver Adelaide de Mulheres Apaixonadas, a melhor amiga da problemática Santana (Vera Holtz).
"Foi ótimo, a personagem tem uma resposta bem bacana e o melhor é que um papel que qualquer atriz poderia fazer, mas o Manoel Carlos colocou uma negra, o que é maravilhoso", diz Lica, que acredita que isso tenha de ser cada vez mais comum não em novelas, mas em todas áreas. "As pessoas tem de se acostumar a ver o negro em diversas profissões e camadas da sociedade brasileira. O negro não tem de ser um estranho no Brasil", completa.
Ela relembra que, há anos, quando estreou no vôlei, falar de racismo era só no gueto. "Sempre fui muito bem resolvida em relação a negritude, mas antigamente falar de racismo era um tabu. Hoje a discussão é abrangente. Felizmente."
"O que é bonito tem de ser mostrado. E a revista raça bahia chegou pra isso Lica Oliveira"
Para os padrões brasileiros, Lica Oliveira, 38 anos, ingressou tarde no meio artístico. Ex-jogadora de vôlei, ela entrou para TV por acaso. Estudante de jornalismo, ela esteve na Globo para fazer uma pesquisa para o curso. Acabou chamando atenção e foi "intimada" a deixar uma fita na emissora, entre idas e vindas da Europa, onde seu marido — também ex-jogador de vôlei — trabalhava, acabou sendo chamada para viver Adelaide de Mulheres Apaixonadas, a melhor amiga da problemática Santana (Vera Holtz).
"Foi ótimo, a personagem tem uma resposta bem bacana e o melhor é que um papel que qualquer atriz poderia fazer, mas o Manoel Carlos colocou uma negra, o que é maravilhoso", diz Lica, que acredita que isso tenha de ser cada vez mais comum não em novelas, mas em todas áreas. "As pessoas tem de se acostumar a ver o negro em diversas profissões e camadas da sociedade brasileira. O negro não tem de ser um estranho no Brasil", completa.
Ela relembra que, há anos, quando estreou no vôlei, falar de racismo era só no gueto. "Sempre fui muito bem resolvida em relação a negritude, mas antigamente falar de racismo era um tabu. Hoje a discussão é abrangente. Felizmente."
"O que é bonito tem de ser mostrado. E a revista raça bahia chegou pra isso Lica Oliveira"
Hé sete anos Isabel ainda era um das poucas negras da nova geração a ganhar espaço em novela das oito. São 15 anos de carreira, oito novelas no currículo e ela quer muito mais. "Vi muita coisa mudar em relação ao negro não só dentro mas fora da TV. É uma conquista louvável, mas ainda falta sermos vistos como parte normal da sociedade. Dificilmente um autor de novela, por exemplo, pensa no ator negro para fazer um papel qualquer, ainda tem de ser especificado: preciso de um ator negro para fazer tal papel", comenta.
A solução que atriz a aponta para o problema é continuar trabalhando, "persistir". É por isso que ela não vê a hora de voltar à TV. Mãe de Ana Luz, 4 anos, e Jamal, 8 meses, Isabel teve de dar um tempo na carreira para cuidar dos filhos. "Vou ter de equilibrar família com profissão. É um desafio, mas não é impossível".
"Ser Raça é ser persistentee ter qualidade Isabel Fillrdis"A solução que atriz a aponta para o problema é continuar trabalhando, "persistir". É por isso que ela não vê a hora de voltar à TV. Mãe de Ana Luz, 4 anos, e Jamal, 8 meses, Isabel teve de dar um tempo na carreira para cuidar dos filhos. "Vou ter de equilibrar família com profissão. É um desafio, mas não é impossível".
taís araújo
Ao receber o convite da diretora Denise Saraceni para viver a protagonista de Da Cor do Pecado, novela que substituiu Kubanacan em 2004, Taís Araújo pulou de alegria. Afinal, ela foi a primeira protagonista negra de uma novela global. "Nem perguntei como seria o personagem tamanha a felicidade. Quando soube de sua história, fiquei ainda mais encantada", conta a atriz. "A Raça é pioneira. Chegou impondo. Mostrando que somos consumidores e que precisamos ser respeitados Taís araújo"
Ao receber o convite da diretora Denise Saraceni para viver a protagonista de Da Cor do Pecado, novela que substituiu Kubanacan em 2004, Taís Araújo pulou de alegria. Afinal, ela foi a primeira protagonista negra de uma novela global. "Nem perguntei como seria o personagem tamanha a felicidade. Quando soube de sua história, fiquei ainda mais encantada", conta a atriz. "A Raça é pioneira. Chegou impondo. Mostrando que somos consumidores e que precisamos ser respeitados Taís araújo"
ildi silva
Impossível não lembrar da beleza ofuscante da baiana Ildi Silva, 20 anos. Modelo desde os 14 anos, ela deu um tempo na carreira para estrear na novela Agora É que São Elas, na Globo. Poderia ter estreado antes. Um produtor de elenco a viu no programa de Ana Maria Braga como modelo e a convidou para um teste.
A falta de experiência de Ildi atrapalhou, mas não a fez desistir. Ela estudou e consegui um papel na novela das seis. "Foi um aprendizado trabalhar em uma novela ao lado o diretor Roberto Talma, Joana Fomm e tantas outras feras", comenta. Da telinha, ela dever ir para telona, pois está estudando o roteiro de um filme que deve se passar na Bahia. Enquanto não pinta nada de concreto, ela vai tocando a carreira de modelo e se aperfeiçoando. Pretende ir para Nova York melhorar o inglês e ainda quer fazer fonoaudiologia para melhorar a expressão vocal. "A Raça é atual, modernacom ótimas matérias debeleza e informação. Enfim,é puro bom gosto Ilde Silva"
Impossível não lembrar da beleza ofuscante da baiana Ildi Silva, 20 anos. Modelo desde os 14 anos, ela deu um tempo na carreira para estrear na novela Agora É que São Elas, na Globo. Poderia ter estreado antes. Um produtor de elenco a viu no programa de Ana Maria Braga como modelo e a convidou para um teste.
A falta de experiência de Ildi atrapalhou, mas não a fez desistir. Ela estudou e consegui um papel na novela das seis. "Foi um aprendizado trabalhar em uma novela ao lado o diretor Roberto Talma, Joana Fomm e tantas outras feras", comenta. Da telinha, ela dever ir para telona, pois está estudando o roteiro de um filme que deve se passar na Bahia. Enquanto não pinta nada de concreto, ela vai tocando a carreira de modelo e se aperfeiçoando. Pretende ir para Nova York melhorar o inglês e ainda quer fazer fonoaudiologia para melhorar a expressão vocal. "A Raça é atual, modernacom ótimas matérias debeleza e informação. Enfim,é puro bom gosto Ilde Silva"
thalma de freitas
Aos 29 anos, ela entrou para TV por causa da música. Cantava desde criança e aos 18 anos começou a fazer musicais até ser dirigida nos palcos por Jorge Fernando, que a levou para Globo em 1996, quando fez Vira Lata, onde interpretou uma empregada de caráter duvidoso, mas que não chegava a ser uma vilã como a amarga Dalila em Kubanacan. "amei fazer a Dalila, ela era rancorosa e faz tudo para conquistar o Esteban (Marcos Pasquim) que a despreza. " A Raça é importante para que o negro possa se enxergar, se admirar, fazer parte da cultura brasileira Thalma de Freitas"
Aos 29 anos, ela entrou para TV por causa da música. Cantava desde criança e aos 18 anos começou a fazer musicais até ser dirigida nos palcos por Jorge Fernando, que a levou para Globo em 1996, quando fez Vira Lata, onde interpretou uma empregada de caráter duvidoso, mas que não chegava a ser uma vilã como a amarga Dalila em Kubanacan. "amei fazer a Dalila, ela era rancorosa e faz tudo para conquistar o Esteban (Marcos Pasquim) que a despreza. " A Raça é importante para que o negro possa se enxergar, se admirar, fazer parte da cultura brasileira Thalma de Freitas"
juliana alves
O trabalho voltado para comunidade carentes foi um dos itens que levaram a carioca Juliana Alves a participar da terceira edição do Big Brother Brasil. Junte-se a isso o fato de ser bonita e dançarina. Desde os 13 anos, ela faz parte da ONG Crioula no Rio, o que a fez se conhecer melhor como mulher negra e a trabalhar sempre pelo social.
Ano passado, empolgada com o trabalho, resolveu fazer faculdade de serviço social. "Acabei desistindo porque já trabalho com isso. Optei pela psicologia", conta. Vai ter que conciliar com as gravações de duas cara. "A revista é linda, mas poderia trazer mais artigos voltados para o nível social Juliana Alves"
O trabalho voltado para comunidade carentes foi um dos itens que levaram a carioca Juliana Alves a participar da terceira edição do Big Brother Brasil. Junte-se a isso o fato de ser bonita e dançarina. Desde os 13 anos, ela faz parte da ONG Crioula no Rio, o que a fez se conhecer melhor como mulher negra e a trabalhar sempre pelo social.
Ano passado, empolgada com o trabalho, resolveu fazer faculdade de serviço social. "Acabei desistindo porque já trabalho com isso. Optei pela psicologia", conta. Vai ter que conciliar com as gravações de duas cara. "A revista é linda, mas poderia trazer mais artigos voltados para o nível social Juliana Alves"
janaína lince
Quando chegou ao Brasil em 1997, Janaína Lince — que nasceu no Brasil, mas foi para a Europa ao lado da mãe aos 2 anos — estranhou muita coisa. Durante anos, ela morou na Suiça. Só não conhecia seu país de origem. "Na Europa, me perguntavam como era o Brasil e isso me incomodava", diz. Veio atrás das raízes, se encontrou, porém ainda estranha muita coisa. "Não entendo como um país com a maioria negra tem espaço só para brancos. Também é difícil compreender o fato de muitas pessoas não terem acesso à educação, isso é o princípio básico na Europa", diz.
Aos poucos a estranheza vai dando lugar a esperança. Afinal, o rosto e o jeito sapeca de Janaína pôde e ainda pode ser visto em vários comerciais de TV e outdoors este ano. "Parece que a mídia de um modo geral está caindo na real", comenta Janaína, que também pode ser vista em videoclipes nacionais e internacionais. "Raça Bahia levantou nossa auto-estima e é motivo de orgulho"
Quando chegou ao Brasil em 1997, Janaína Lince — que nasceu no Brasil, mas foi para a Europa ao lado da mãe aos 2 anos — estranhou muita coisa. Durante anos, ela morou na Suiça. Só não conhecia seu país de origem. "Na Europa, me perguntavam como era o Brasil e isso me incomodava", diz. Veio atrás das raízes, se encontrou, porém ainda estranha muita coisa. "Não entendo como um país com a maioria negra tem espaço só para brancos. Também é difícil compreender o fato de muitas pessoas não terem acesso à educação, isso é o princípio básico na Europa", diz.
Aos poucos a estranheza vai dando lugar a esperança. Afinal, o rosto e o jeito sapeca de Janaína pôde e ainda pode ser visto em vários comerciais de TV e outdoors este ano. "Parece que a mídia de um modo geral está caindo na real", comenta Janaína, que também pode ser vista em videoclipes nacionais e internacionais. "Raça Bahia levantou nossa auto-estima e é motivo de orgulho"
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