quarta-feira

Culinária afro-brasileira. Africanos enriqueceram a cozinha brasileira. Leia aqui


Tranças, Dreads e afins
Como deixar seu cabelo no mais tradicional estilo africano? A cabeleireira Chris Oliveira, da Cia das Tranças responde as suas dúvidas. Leia aqui


As histórias de Isabel Fillardis, Taís Araújo, Ildi Silva,Thalma de Freitas, Juliana Alves, Janaína Lince, e Lica Oliveira, se confundem com a história da Revista Afro Bahia, que chegou pra ficar. Semelhança maior não é mera coincidência. Leia aqui






MARGARETH MENEZES


Nascida em Boa Viagem, uma região pobre de Salvador, Margareth começou a cantar em corais religiosos ainda pequena. Aos quinze anos de idade, aprendeu a tocar violão. Aos dezoito, deu início à carreira de atriz ao se apresentar na peça Ser ou não ser gente, no Teatro Vila Velha. Leia aqui


Diz aí!
O que representa a mulher negra no cenário nacional nos dias de hoje? Leia aqui


SEXO frágil? Que nada! Elas são fortes guerreiras

Três gerações! A prova viva de que beleza não tem idade. Otimistas e de bem com a vida, as nossas garotas representam três gerações de sonhos, conquistas e poder das mulheres negras. Leia aqui

sexta-feira

Um centro dedicado à pesquisa dos negros

EM SALVADOR existe uma instituição universitária que, há 45 anos, realiza pesquisas sobre as comunidades negras em nosso país, assim como suas origens na África. Trata-se do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), da Universidade Federal da Bahia. Leia aqui

BELEZA PURA

A deusa da vez!Com certeza você já viu este rostinho antes. As curvas perfeitas também. Lembra daquela campanha publicitária de cerveja que a atriz Juliana Paes faz com duas modelos?Uma delas está aqui: a estonteante Iris Sol. Leia aqui
Últimos dias em Angola

De todos os dias que passamos em Angola, um deles foi especial pois foi o dia em que conferimos de perto como é viver na periferia de Luanda. Foi uma grande experiência, que tentamos relatar abaixo (post escrito em conjunto com minha esposa Viviane). Leia aqui




Você vai dar uma festa e não tem idéia do que tocar para seus convidados? Veja as dicas que A Revista Afro Bahia traz para você. Leia aqui





Rastafári é um movimento religioso que prega o retorno dos negros à terra natal de seus antepassados, a África. Leia aqui

sábado

Christiano Santos

O perfil de um verdadeiro líder!
Christiano Santos é soteropolitano, criado na Região do Nordeste de Amaralina, bairro importante e populoso de Salvador, fez o segundo grau na Capital baiana e cursa Petróleo e Gás na Universidade Salgado de OliveiraMilitante político desde o meado da Década de 80, foi dirigente de várias organizações estudantis e de Ongs na capital। Atua politicamente na Região do Nordeste de Amaralina, onde reside a mais de 30 anos e onde coordena um trabalho social, através das Ongs Verde é Vida e do Núcleo para o Desenvolvimento Social Integrar, do qual é coordenador de projeto para Salvador.Exerceu diversos cargos de assessoria política na Câmara Municipal de Salvador e na Assembleia Legislativa da Bahia, onde trabalhou durante 7 anos. É solteiro e vive atualmente com sua mãe D. Elza Ferreira.

Editorial
Adenilton Cerqueira
Atualmente tenho me dedicado a conhecer as caracteristicas do comportamento de um genuino líder. Se verificarmos na história da humanidade encontramos diversos exemplos de líderes que marcaram suas vidas com suas atitudes e decisões, como é o caso da costureira Rosa Lee Parcks, no Alabama, que se recusou a levantar-se da cadeira do ônibus onde estava para dar lugar a um homem branco. Por este motivo ela foi presa, julgada e condenada, mas em seu rosto sereno havia uma clara e sólida determinação: não conceder mais uma vez. Foi então que outro grande líder, Martin Luther King Jr., juntamente com líderes da comunidade afro-americana, reagiram à violência cometida contra Rosa Parks, organizando e deflagrando um boicote de 381 dias ao sistema segregacionista de ônibus no Alabama, se tornando um ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz anos depois, e o Christiano Santos é um desses líder.

http://cristianoprbahia.blogspot.com/

domingo

Missionária dekassegui volta de trabalho na África

Márcia Yoshimoto, cantora gospel e missionária de Mie, roda 2,5 mil quilômetros na África para levar doações de projeto social.
Márcia (à dir.) impressionou-se com o “calor humano” encontrado na comunidade africana: “O carinho deles é confortante”

A cantora de música gospel e missionária Márcia Yoshimoto, de Suzuka (Mie), viajou em meados de maio para alguns países da África, para levar doações do projeto social SOS Missões. Com a experiência, ela acredita ter trazido para o Japão uma outra maneira de refletir sobre os “problemas” reclamados por muitos brasileiros.
“Convivi com o extremo da pobreza nos 10 dias que passei no continente africano e isso me fez repensar vários conceitos. Assim como fui para lá levar uma mensagem de esperança, acho que trouxe de lá uma mensagem igualmente especial”, diz Márcia, que rodou mais de 2,5 mil quilômetros, de carro, em visitas a comunidades cristãs da África do Sul, Moçambique e Zimbábue, para levar roupas, brinquedos, material escolar e mantimentos. “Aqui no Japão, muitas pessoas reclamam da vida sem motivo. Perto do que vi na África, essas pessoas estão reclamando de barriga cheia.”
Márcia revela ter ficado surpresa com a receptividade dos africanos. “Mesmo em meio a tanta pobreza, a felicidade e o carinho com que eles nos receberam é confortante. O calor humano deles é fantástico”, lembra a missionária, que vive no Japão há 14 anos. “Distribuímos um número limitado de balas entre algumas crianças. Uma delas só conseguiu pegar o papel de uma bala, mas ficou muito feliz e disse que ia guardar aquilo como lembrança da nossa visita. Isso me comoveu.”
Sem romper os laços com a África, agora Márcia quer colher doações de brasileiros que vivem no Japão para encaminhar um contêiner para lá. “A meta é promover um evento beneficente, ainda este ano, para angariar roupas, material escolar, brinquedos e outros itens.”

sábado

Lázaro Ramos inaugura biblioteca comunitária

Lázaro escolheu terra dos pais e avós para inaugurar primeira biblioteca

Levar jovens e adultos para o fascinante e mágico mundo da leitura. Esse é o principal objetivo do projeto “Ler é poder”. Criado pelo ator baiano Lázaro Ramos.

O projeto ganhou, nesta sexta-feira (25), as primeiras três bibliotecas em Salvador e no Recôncavo Baiano.
Foi a iniciativa que levou Lázaro a atravessar a Baía de Todos os Santos na manhã de ontem. O destino: Ilha do Paty, no distrito de São Francisco do Conde, um pedacinho do Recôncavo.
O ator escolheu a ilha para inaugurar a primeira biblioteca comunitária por conta dos laços afetivos que tem com o lugar. É a terra dos avós, dos pais deles e, quando criança, era lá que ele passava férias.
Lázaro lembra com carinho da época. “Tenho uma relação cultural enorme com Paty. Acho que foi o lugar que me inspirou a ser ator. Eu tinha um número [de teatro] que, inclusive, pedi a eles para resgatarem, que se chama “Comédia”. Isso aqui [a ilha] é afeto, inspiração. Tudo”.
Da escadaria, o ator agradeceu à comunidade e confessou um sonho: transformar a ilha em um centro de referência da cultura.
Depois, Lázaro inaugurou a biblioteca que leva o nome da avó, dona Edith, e da mãe, dona Célia. “A gente está num tempo em que a cultura está parecendo que é uma coisa supérflua, mas não é. Eu acho que quando a gente quer estimular as pessoas, a gente deve partir de algo que se acredite. E eu acredito, profundamente, que educação, que leitura é transformação”.
No fim da tarde, Lázaro inaugurou outra biblioteca no bairro da Boca do Rio.

Revista Afro Bahia

Deusa de ébano
"Se apegue primeiro em Deus, lute pelos seus objetivos e assim caminhe para o sucesso"

Basta olhar para JULIANA CARMO para prever que ela vai longe. Conhecendo-a melhor, então, essa previsão vira certeza. Vamos saber um pouco sobre ela? Paulista, 23 anos, este mulherão de quase 1m80 de altura é o centro das atenções aonde chega. Também, pudera... Tem como não se encantar com um rosto lindo que já estrelou dezenas de campanhas publicitárias e desfilou nos mais renomados eventos de moda? Ela sabe que vai longe: "Quero conhecer a África. É lá que estão as minhas raízes!", revela a beldade que aprecia uma boa leitura, curte MPB e um som black de primeira qualidade, além do balanço que está no auge, é claro, o samba-rock. Se você não é pé-de-valsa, melhor correr para uma academia... Enquanto isso, continue admirando a beleza desta negra gata.

A Memória de Lino de Almeida

O sociólogo, intelectual orgânico (auto-didata), militante das causas negras, engajado, polêmico, aglutinador, radialista e cineasta são algumas das possiveis definições necessárias para descrever o perfil de José Lino Alves de Almeida.

Desde seu falecimento, em julho de 2006, Lino tem sido homenageado em diversos lugares do mundo, o que revela a sua importância no contexto da militância pela igualdade e afirmação da identidade racial negra.Lino deixou uma lacuna nos movimentos sociais que lutam pelas causas negras. No entanto, Rita Honotorio, que foi casada com ele nos seus últimos oito anos de vida, pretende levar adiante as idéias do marido. "Claro que eu jamais poderia substituí-lo, mas farei tudo que tiver ao meu alcance para difundir a sua ideologia", promete.Rita é membro ativo do Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, criado por Lino na década de 70, e já enumera os projetos do sociólogo que serão continuados. Dentre as obras que o intelectual deixou inacabadas, está o documentário Gilberto Gil – Ministro de Xangô, para o qual a viúva procura um cineasta que mais se aproxime do perfil de Lino. O núcleo vai lançar ainda um livro eletrônico da vida e obra do ativista, além da trilha sonora do filme A Bahia do Afoxé Filhos de Gandhy, que já está finalizada.Há também o projeto da criação de um memorial com a produção intelectual do sociólogo e a sua biblioteca pessoal que conta com mais de 3 mil títulos. O pesquisador musical Jorge Portugal também deve prosseguir com o documentário, iniciado em parceria com Lino, sobre a origem do Samba, que teria nascido na Bahia.


O Militante - Lino de Almeida sempre foi engajado, desde adolescente já lutava pelas idéias em que acreditava. Na década de 70, era pioneiro na militância do movimento negro baiano e, nessa época, já defendia o sistema de cotas, tanto nas universidades quanto no mercado de trabalho. Ele também foi responsável pela organização do primeiro ato de afirmação do dia 20 de novembro, como dia da consciência negra, que posteriormente se tornaria feriado no Rio de Janeiro.

Em 1978, o intelectual representou a Bahia na primeira executiva nacional do Movimento Negro Unificado. Após a morte de Bob Marley, deixou os dread locks (cabelo rastafari) crescerem e assumiu a cultura reggae como forma de incorporação de elementos de identidade. "Lino traduzia as músicas de Reggae e usava as letras para incentivar uma mudança de comportamento da sociedade", afirma Rita Honotorio. Em 1981, o sociólogo criou a Legião Rastafari, que se tornou um dos maiores movimentos de resistência negra.

O Intelectual - Sociólogo, estudioso e pesquisador das ciências humanas e sociais, auto-didata, Lino possuía uma bagagem intelectual tão extensa quanto a sua aplicação nas causas políticas e sociais. Apesar de ser palestrante e conferencista de renome internacional - sempre fazia intercâmbios nos Estados Unidos e na Jamaica-, o ativista desprezava a academia, que considerava restrita às discussões no planos das idéias, sem executar ações práticas, além deixar os negros ao largo dos debates. "Ele nunca gostou disso porque sempre viu o negro como agente das discussões e não um objeto de estudo", explica Rita.

O Comunicador - "Sociólogo por formação e comunicador por opção". Essa é a definição de Rita Honotorio de mais uma das facetas de Lino de Almeida, que também surgiu devido a sua militância nas causas negras. Por sempre pedir um espaço nas grades das programações das rádios de Salvador, o ativista descobriu o seu talento nos microfones. Em 1986, estreou seu próprio programa, Rasta Reggae, na Itaparica Fm. Paralelo à sua carreira no rádio que durou mais de 20 anos, Lino atuou com êxito no mercado fonográfico com a produtora S12. Entre os destaques dos vários artistas que produziu, está o primeiro trio de Reggae do mundo, que teve como atração o cantor jamaicano Jimmy Clif.

O Homem - Lino de Almeida nasceu em 1958, no bairro da Liberdade, em Salvador. Sempre foi muito apegado a família, seus três irmãos e a mãe era sua grande musa. Praticante do Candomblé, era filho de Xangô, destinado a guerrear em nome da justiça e da vida plena. "Lino era um apaixonado e amava muito a vida, mesmo com câncer ele continuou trabalhando intensamente, as pessoas nem sabiam que ele estava doente", lembra Rita.O sociólogo também era muito lembrado pela sua adoração pela beleza e alegria. Ele era vaidoso, vestia-se sempre com elegância e usava os melhores perfumes. "Diziam que ele era o homem mais cheiroso da Bahia", brinca a viúva. Outro traço marcante da personalidade do intelectual era a sua capacidade de aglutinar pessoas de pensamentos distintos. "O Lino tinha um discurso radical, polêmico, mas transitava por todas as áreas da sociedade, todos os partidos políticos e mesmo assim conseguia aderência das pessoas para as suas causas", comenta Rita. Segundo a viúva, o ativista não se preocupava se alguém era branco ou negro, só o que importava era o espírito de justiça, a garra e luta contra o preconceito.

terça-feira

revista afro bahia

BELEZA PURA
A deusa da vez!
Com certeza você já viu este rostinho antes. As curvas perfeitas também. Lembra daquela campanha publicitária de cerveja que a atriz Juliana Paes faz com duas modelos?
Uma delas está aqui: a estonteante Iris Sol. “Sempre tem algum marmanjo brincando, dizendo que me conhece de algum lugar”, sorri a bem-humorada carioca que também trabalha como atriz e apresentadora. Já brilhou na novela Torre de Babel, da Rede Globo e no seriado Turma do Gueto, da Record, além de ter ficado à frente do extinto programa Soul Black, da TV Cultura. “Sou a ‘BOA’ da vez. Um brinde ao sucesso!”, empolgase a beldade que está com a agenda cheia de compromissos no Brasil e no exterior.

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AÇÃO SOCIAL

Som da sucata

Formado por crianças e adolescentes de 7 a 19 anos, a ONG Cultural Arte na Lata mostra a crianças e a adolescentes a importância da reciclagem de materiais e do respeito à natureza.
Daí surgiu o grupo musical do mesmo nome, que toca com instrumentos como latas, baldes, tambores, garrafas pet, canecas e materiais recicláveis dos ferros-velhos de São Paulo. O projeto do pessoal objetiva diminuir a marginalidade e a prostituição por meio de atividades com as sucatas, street dance, grafite, capoeira, etc.

Não desabone minha conduta, diz Milton a deputado

O ator Milton Gonçalves, que interpreta o político negro corrupto Romildo Rosa (foto), na novela "A Favorita" da Rede Globo, reagiu com indignação a manifestações do deputado José Cândido, do PT de São Paulo, que em carta ao Painel do Leitor da Folha, se referiu a ele como estando “na contramão da causa negra”.“Não nutro ilusão juvenil de que o racismo poderia ser extinto de uma hora para a outra. O que quero é a igualdade de direitos e deveres perante a lei. Estou aberto a críticas, senão não estaria pondo minha cara a tapa todos os dias na TV. Mas não desabone minha conduta, pondo em xeque toda uma vida de militância, quando diz que ando na contração da causa negra. Cada um tem sua forma de lutar, e a que encontrei foi a expressão artística”, afirmou o ator também em carta ao Painel do Leitor sob o título “Vilão Negro”, publicada na edição de domingo (06/07). A carta de Cândido, foi publicada no Painel da edição do último dia 26 de junho.Milton, que é filiado há muitos anos ao PMDB carioca, lembrou a Cândido que o que deveria decepcioná-lo não era a sua atuação, mas sim "o fato de São Paulo possuir cerca de 650 municípios (são 645) e um enorme percentual de negros (são 12,5 milhões de afro-brasileiros) e, ainda assim, não consegue eleger negros, exceto seu filho, prefeito em Suzano”. Afropress não conseguiu localizar o deputado - único parlamentar negro eleito para a Assembléia Legislativa paulista nas últimas eleições.

Desserviço
O ator ficou especialmente indignado com a afirmação de Cândido, à propósito de sua atuação na novela de que estaria prestando um “desserviço” a luta dos negros no país. “Desserviço presta quem ser arvora “defensor dos negros” e amealha fortunas na gestão de ONGs por todo o Brasil”. Ele acrescentou não está se referindo ao deputado nem ao filho, Marcelo Cândido, prefeito em Suzano.Milton também lembrou que a imagem estereotipada no Brasil é a do negro bom, não a do mau negro – “até porque não costumamos ter personagens negros vilões, o que nos garantiu, até agora, certa invisibilidade social. Nem políticos negros corruptos deram as caras nas CPIs em Brasília. Que injustiça”, acrescentou.Ele finalizou a carta dizendo acreditar estar cumprindo a missão a qual se propôs desde o início de sua vida pública, há mais de 50 anos. “Pode ser que não esteja conseguindo me fazer entender ou que, por falta de um olhar mais atento, aqueles que me criticam é que não estejam a entender". “Só me resta repetir um pensamento do trompetista Miles Davis, quando solicitado a explicar sua música: se preciso, a esta altura do campeonato, senhor Cândido, me explicar, é porque certamente o interlocutor não entenderá”, concluiu.

quarta-feira

revista afro bahia

Últimos dias em Angola

Por Ademar de Souza Reis Jr
Primeiro meus verdadeiros agradecimentos a Revista Afro Bahia.

De todos os dias que passamos em Angola, um deles foi especial pois foi o dia em que conferimos de perto como é viver na periferia de Luanda. Foi uma grande experiência, que tentamos relatar abaixo (post escrito em conjunto com minha esposa Viviane).
Na quinta-feira 13 de dezembro de 2007, fomos visitar duas simpáticas madres da Pastoral da Criança (Missionárias de Santa Terezinha): a Irmã Socorro e a Irmã Graça, que trabalham no bairro Palanca. Nosso interesse era conhecer um pouco do trabalho delas, da realidade da periferia, visitar algumas creches e, quem sabe, ajudar de algum modo.
Chegar até a casa das madres não foi fácil. Palanca é um bairro muito pobre e com pouca infra-estrutura. Como estávamos no início do período de chuvas, algumas ruas estavam cheias de uma mistura de lama, lixo e esgoto (o terreno é argiloso e não há rede de escoamento de água). Mesmo estando com um carro 4×4, ficamos muito apreensivos ao encarar alguns trechos, pois não tínhamos certeza se conseguiríamos chegar do outro lado. Felizmente deu tudo certo (4×4 rulez) e chegamos sãos e salvos ao nosso destino.
As madres estavam nos aguardando. Foram muito atenciosas e já tinham um roteiro pronto pra nossa visita. Pegamos o carro e nos dirigimos até a sede da igreja, onde estacionamos e tendo a Irmã Socorro como nossa guia, caminhamos pelo bairro. Tivemos a oportunidade de conversar com vários moradores e conhecer um pouco do sofrimento do dia-a-dia, das tradições e da cultura Angolana. Ficamos particularmente chocados ao ver uma família vivendo em um terreno totalmente alagado com lama na altura do joelho e ao ouvir relatos de que em muitas casas (senão a maioria) quem é responsável pelo sustento é a mulher - os homens acabam tendo várias famílias. Embora as dificuldades fossem muitas, as pessoas com quem conversamos estavam sempre sorrindo e foram muito simpáticas conosco.

Ao chegarmos na creche as crianças estavam se preparando para uma festa de Natal e encerramento das atividades do ano. No início algumas delas estavam um pouco tímidas com nossa presença, mas em poucos minutos a Viviane já estava brincando, cantando e tirando fotos com todas. Foi muito bom interagir com as crianças e uma grande alegria pra Viviane que é professora aqui no Brasil e é fascinada pela África.
Andando pelas ruas encontramos uma pequena feira (comércio de rua é muito comum em Luanda). Não é fácil fotografar ambientes abertos em Angola, mas com a intervenção da madre, que explicou que éramos amigos (brasileiros, turistas, não jornalistas e nem sensacionalistas), conseguimos tirar algumas fotos (com direito a pose, veja acima).
Ao retornar pra sede da igreja, nos deparamos com uma cena incrível: um “mar” de mulheres com roupas típicas participando de uma cerimônia religiosa em um bosque. Elas cantavam com alegria e uma harmonia natural. Mesmo não compartilhando da mesma religião, nos aproximamos e fomos contagiados pela emoção e fé daquelas mulheres. É difícil achar palavras pra descrever a cena, mas é suficiente dizer que não conseguimos conter as lágrimas naqueles poucos instantes em que as acompanhamos.

Eram nossos últimos dias em Angola e ficamos muito felizes por ter um dia inesquecível, com experiências que ficarão pra sempre guardadas em nossa memória. Testemunhamos a triste realidade dessas pessoas, mas ao mesmo tempo vimos que elas não perdem sua esperança e fé de que as coisas vão melhorar.
Nossa passagem por Angola estava chegando ao final. Foi ótimo passar dias em tão boa companhia e esperamos que nossa estada tenha contribuído de algum modo pra ajudar esse povo que tanto merece uma vida melhor. No domingo fomos pro Aeroporto, era hora de ir de férias pra África do Sul…

quinta-feira

revista afro bahia

drogas, tô fora!


"Estive no fundo do poço por causa da cocaína, fui literalmente ao inferno e voltei. Estou totalmente livre das drogas há dois anos e quatro meses"
(Erick Vinicius)

Por Fernando Tadeu Santos

os jornais não se cansam de mostrar diariamente crimes e tragédias, quase sempre envolvendo gente que age sob efeito de álcool ou de algum entorpecente. Todo mundo sabe que as drogas e a violência andam sempre de mãos dadas. Mas há um outro lado da moeda, porém, que muita gente não vê e que merece atenção especial. São histórias interessantíssimas de pessoas que venceram a batalha contra o terrível drama do vício aliando força de vontade, apoio familiar e tratamento de saúde adequado. Verdadeiros heróis com histórias e lições de vida que emocionam, como o caso de Erick Vinicius Maranhão e Santos, hoje com 25 anos, que viveu na escuridão e no mundo das drogas durante nove anos seguidos.
Erick começou a usar cocaína quando tinha apenas 15 anos de idade, numa sorveteria, acompanhado de um amigo. Lentamente sua vida se transformou num terror, até que felizmente uma tia ficou sabendo e contou aos seus pais que ele fora visto na favela usando drogas. A família entrou em pânico, começou a viver um longo drama. Por ironia do destino, os pais de Erick eram policiais acostumados com a rotina de fazer apreensões, sabiam muito bem como lidar com as drogas na forma da lei. Mas o que fazer quando o problema acontecia dentro da própria casa? E ainda por cima com o filho tímido, carinhoso e querido por todos? Aí começa a peregrinação da família, em meio a sofrimentos e lágrimas, mas digna de um final feliz.
Erick concordou em falar abertamente sobre o seu drama pessoal pela primeira vez numa reportagem, convencido de que o seu exemplo serviria como uma luz no fim do túnel para muitos jovens que lamentavelmente ainda sentem na própria pele o mesmo drama que ele viveu. "Estive no fundo do poço por causa da cocaína, fui literalmente ao inferno e voltei", resume Erick, hoje uma nova pessoa. "Estou totalmente livre das drogas há dois anos e quatros meses."
De bem com a vida, trabalha normalmente numa empresa de serviços na área de saúde e está totalmente recuperado do vício, depois de um ano de internação na Fazenda Esperança, uma comunidade terapêutica que fica em Guaratinguetá, em São Paulo. Erick recuperou a auto-estima e a alegria de viver, e de quebra recebeu um convite para estudar, morar e trabalhar na Alemanha. Hoje não só esbanja saúde e disposição física, como ainda levantou a bandeira antidrogas, tornando-se um líder comunitário na região onde mora, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
Nas reuniões semanais e nos grupos de oração da Igreja São Francisco de Assis dos Pequeninos que freqüenta, Erick faz um trabalho voluntário de ajuda justamente com jovens e familiares de viciados. "Não esperamos a pessoa e a família virem até nós, mas vamos até a casa dela levar o suporte quando necessário. Quem sabe faz a hora", diz ele, hoje uma espécie de conselheiro na região.

Erick Vinícius, na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá: "Nossa terapia era a enxada o tempo todo".

"Calma, mano!"

Vez ou outra, Erick é convidado a dar o seu testemunho de vida em escolas, reuniões comunitárias e igrejas, sem contar as visitas que faz em favelas — locais onde os entorpecentes são comercializados livremente à luz do dia. "Oferecer minha ajuda para evitar que mais jovens sofram é mais do que uma missão: é uma obsessão", declara ele. "Senti na pele o quanto é duro vencer a batalha sozinho. Sei muito bem o que um dependente sente por dentro. Ele acha que vai se livrar sozinho e não consegue, depois vêm a depressão e a angústia. O viciado precisa entender que existem pessoas que o amam, que há sempre uma saída para o seu drama. Eu vivi anos no escuro, mas sempre digo: 'calma, mano! Você é muito mais forte do que a droga. Não deixe ela te escravizar mais. Estamos do seu lado. Olha bem nos meus olhos: se eu consegui sair dessa, mano, por que você também não pode?'", indaga Erick, reconhecendo que a conversa é apenas um bom começo para se evitar um triste fim.

A raíz do problema
É sempre muito difícil saber o que leva uma pessoa a se drogar. Desajuste familiar? Fuga da realidade? Dificuldade em lidar com as próprias emoções? Exclusão social? Perda do emprego ou de alguém muito próximo da família? Pode ser tudo isso e muito mais. Especialistas costumam tratar o assunto com muita cautela. "Há uma conjugação de fatores de ordem psicológica, cultural, econômica, social e até política que interfere não apenas na personalidade de cada um, mas na maneira pela qual o indivíduo se relaciona com o seu meio", explica a psiquiatra Fernanda Gonçalves Moreira, coordenadora de ensino do Proad, o Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, diz Fernanda, os tratamentos mais adequados envolvem outros setores, além da saúde. "A educação, a segurança pública, o emprego e o serviço social são áreas que interagem na recuperação. É preciso entender de uma vez por todas que as drogas não são só um problema do dependente e de sua família, mas de todos nós." Por outro lado, o sucesso na recuperação depende muito do que o jovem encontra como opção para colocar no lugar da droga. "O tratamento precisa oferecer algo mais forte para competir com a droga e anular seus efeitos", completa Fernanda.
Esportes, música, dança, religião, jogos e gincanas, portanto, são boas alternativas dentro de um projeto terapêutico. "O trabalho também é uma excelente ferramenta, ele é parte importante da personalidade do indivíduo", diz Fernanda, reconhecendo que o índice de recuperação (cerca de 35%) de dependentes ainda é muito baixo. No caso de Erick, avalia ela, a satisfação do grupo trabalhando junto com um mesmo objetivo (todos produziam o próprio sustento na horta da Fazenda Esperança) favoreceu suas condições de cura. "Nossa terapia era a enxada o tempo todo", orgulha-se Erick, ciente do seu aprendizado. Ele merece!

sexta-feira

revista afro bahia

Edson Gomes completa 53 anos como um dos maiores nomes do Reggae Nacional! Confira!
O baiano Edson Gomes, um dos maiores nomes do Reggae Nacional, completa no dia 3 de julho de 2008 seus 53 anos de idade. Após anos de muita luta e dedicação permancendo sempre forte, militante e invendável, Edson já tocou com grandes feras do Reggae nacional e Internacional, Parabéns a Edson Gomes, muitos anos de vida e saúde para que você possa continuar representando bem o Reggae da Bahia para o Brasil, e do Brasil para o mundo.
Nascido em Cachoeira de São Felix, Bahia a 120 km de Salvador, em 3 de julho de 1955, Edson Gomes no ardor da adolescência, pensou em ser um craque de futebol. Aos 16 anos, porém a tendência musical foi mais forte e ele abraçou a carreira artística, ao ganhar o 1o lugar num festival estudantil do colégio estadual de sua cidade natal. A música era "Todos devem carregar sua cruz". As dificuldades do inicio fazem o jovem abandonar os estudos e lançar-se no mercado de trabalho. E se emprega no setor de construção civil e paralelamente tece seu caminho musical: grava um compacto simples como melhor interprete do Festival Canta Bahia, e um outro pelo trofel Caymmi, quando ganhou com a música Rasta. Em 1982 Edson parte para São Paulo e encontra sua veia musical no Reggae de Jimmy Cliff e Bob Marley. Dedica-se com afinco à vida artística, e em 1988 grava o seu 1o LP pela EMI: Reggae Resistência, de onde saem Samarina, sucesso absoluto em Salvador, e Malandrinha que o tornou conhecido na mídia.Em 1990, lança recôncavo e dois anos depois o 3 LP, Campo de Batalha. O sucesso se espalha pelo nordeste e pelo Brasil. Edson é requisitado para shows em Alagoas, Sergipe, Maranhão, Bahia para platéias de 5.000 pessoas. Em 1996, ele abre o show de Alphablondy em Salvador no Costa Verde Tênis Clube, onde tocou para quase 22.000 pessoas que cantaram suas musicas. Foi o maior evento de Reggae do ano na Bahia. Resgate Fatal chega em 1995, também em CD. O disco, sucesso absoluto de vendas e nas rádios com a faixa Isaac. A EMI resgata os sucessos antigos do artista e em sua série "Meus Momentos" (volume 1 e 2) de grande aceitação pelo público. Não há como negar, as musicas de Edson Gomes são inspiradas nos dramas sociais do cotidiano , daí sua conotação política, que encontra eco em movimentos culturais, sindicais e estudantis. Apocalipse, seu mais novo trabalho não foge a regra. Traz musicas contundentes como Camelô (Edson Gomes / Zé Paulo Oliveira), O pais é o culpado e Apocalipse (também do autor), mas surpresa ;e que desta vez Edson Gomes explora o seu lado romântico em canções com Perdido de amor (Edson Gomes), Amor sem compromisso, Me abrace e outras. Edson, depois de 3 anos sem gravar, já esta começando a tocar em seus shows uma musica de seu proximo cd, que devera sair ainda esse ano.

terça-feira

Belas e poderosas

QUANDO ELAS APARECEM NA TV, NO CINEMA, NAS PASSARELAS DA MODA E NO SAMBÓDROMO, VOCÊ ADMIRA, COM CERTEZA, O BRILHO DOS CABELOS, A MACIEZ DA PELE, A CINTURINHA DE PILÃO... FIQUE POR DENTRO DAS DICAS DE 7 MULHERES MARAVILHOSAS QUE TAMBÉM PODERÃO AJUDÁ-LA A FICAR COM TUDO EM CIMA.

Adriana Alves "Diariamente, uso protetor solar e cremes específicos para pele mista. Para mantê-la saudável os meus preferidos são os concentrados com óleo de amêndoa, Nivea para pele seca, e os da nova linha da Victoria's Secret. Agora que estou com megahair mantenho a higiene e a hidratação dos fios com a linha de cabelos da marca Avlon. E, para estar com o corpo sempre em dia, capricho nos exercícios aeróbicos, ando de bike, corro no parque e faço esteira. Outro detalhe importante: como muitas frutas, tomo dois litros de água por dia e evito refrigerante."



Sheron Menezes "Para preservar a minha pele, procuro não exagerar e nem ficar por longos períodos com maquiagem. Para mim, o demaquilante da Avon é a peça-chave para 'manutenção' e higiene da minha pele. Estou usando um creme mousse indicado por um especialista, para dar brilho e leveza aos cabelos. É o máximo! A minha boa forma devo à dança. Amo dançar. É algo realmente completo que ajuda na modelagem e na flexibilidade do corpo. Na alimentação, não tenho muitas restrições, por isso, me alimento com pequenas porções, sempre evitando comidas gordurosas e carboidratos durante a noite."


Adriana Bombom"Para estar com as madeixas brilhantes faço hidratação duas vezes por semana. A cada seis meses vou ao salão para relaxar a raiz pois o meu cabelo é muito cacheado. No dia-a-dia, para definir os cachos, uso leave-in nas pontas. O segredo da beleza da minha pele? Nunca durmo de maquiagem, posso chegar cansada, mas lavo o rosto com sabonete neutro e água fria. Uso máscaras especiais para pele oleosa e um creme para descanso. No corpo aplico cremes hidratantes especiais e óleo de amêndoas. Na minha alimentação estão fora a gordura, o sal e o açúcar. Sigo uma dieta que é planejada e acompanhada por meu personal trainer. A alimentação é responsável por 50% da minha forma física."

Lucy Ramos "Para me sentir bonita, procuro começar o dia sempre de altoastral e com o pensamento de que tudo será ótimo. Estou malhando com um personal que passou um treino específico para trabalhar todas as partes do meu corpo. O resultado está sendo ótimo. Para deixar os cabelos brilhantes, hidrato a cada 15 dias, corto as pontas quando necessário e uso o creme sem enxágüe Super Sculpt da Paul Mitchel. Como a minha pele é oleosa na região T, hidrato as bochechas e resseco a região com sabonete líquido da ,Soapelle. Uso protetor solar fator 25 Isdin próprio para pele oleosa. Já à noite, aplico o gel da Dermage, Improve.

Isabel Fillardis"Sempre carrego lencinhos de limpeza para corrigir a maquiagem e eliminar o excesso de oleosidade. Uso hidratante com FPS 15 e um antiidade. Para o corpo, invisto em um creme para pele ressecada. A alimentação também é importante: como muito arroz, feijão e salada. Evito beliscar durante o dia e bebo muita água ou suco de frutas. Para a beleza do cabelo, que é o meu xodó, toda semana, minha cabeleireira aplica máscara de hidratação intensiva, de macadâmia ou argila. Gosto de musculação, de spinning e hidroginástica que, na minha opinião, é um modo gostoso e relaxante de esculpir o corpo."
Valquíria Ribeiro "Adoro os meus cabelos, principalmente agora que assumi o black power. Faço duas hidratações por semana e tomo cuidado com a exposição ao sol. Passo cremes com proteção solar. O cabelo afro é fino e exige tratamento especial. Não estou usando química, o que tem sido bom, para não ficar escrava dos produtos de manutenção. E, um segredinho: tutano do boi derretido, misturado com creme. Aplicar e deixar por 20 minutos, com touca térmica. Fica brilhante e macio. No corpo, faço exfoliação a cada 15 dias com açúcar e mel. Hidrato com o óleo Seve. No rosto, máscara de lama negra. Também, não esqueço do protetor, diariamente. "

Rosiane Pinheiro "Porque eu malho muito, as minhas mãos ficam um pouco calejadas por causa do peso. Por isso, meu truque é infalível: massageio as mãos com uma mistura de óleo corporal e açúcar. No rosto faço o mesmo processo. Só substituo o óleo por sabonete líquido. Outra dica: ao acordar abro um cocoverde e lavo o rosto com a água. Depois, deixo secar naturalmente. A pele fica bem hidratada. Antes de me expor ao sol, uso protetor solar. No rosto, por ser mais sensível, aplico um protetor com fator 30. Já no corpo, utilizo fator 15 ou 20. Após o banho, gosto de hidratar a pele com óleo de amêndoas doces, da Natura. É uma delícia!"

sábado

Cosméticos que realçam a beleza negra

Depois de descobrir este lucrativo filão, a indústria de cosméticos oferece às mulheres negras inúmeras opções de maquiagem, xampus, cremes e escovas. Há empresas brasileiras que dedicam linhas específicas para domar os rebeldes cabelos crespos. E domar não significa, necessariamente, alisar. O que era freqüente no passado, quando as opções de tratamento se restringiam à dupla dinâmica "henê e chapinha". E o resultado deixava muito a desejar...
Hoje, a realidade é outra. A mulher encontra em salões e lojas especializadas opções para ondular, encaracolar e até alisar as madeixas, se assim preferir. Com um detalhe: sem danificar os fios. Até mesmo aquelas que têm cabelos sensíveis e finos podem usufruir destes tratamentos, pois já existem no mercado produtos específicos para estes casos.
"O segredo é fazer hidratação no cabelo periodicamente", explica a especialista em cabelos afros Maria das Neves Sousa Corrêa. Ela diz que a escolha do creme usado é fundamental. "Evite produtos que contenham glicerina e corantes, pois estas substâncias em contato com o sol tiram a vitalidade do cabelo", aconselha.
Não é recomendável ainda tingir o cabelo, logo depois do alisamento ou permanente. Isso pode quebrar e até provocar queda. O que deve ser feito imediatamente após esses processos é aplicar um condicionador intensivo que estabilize a estrutura capilar.

Opções de tratamento em JF

Permanete afro

Duração: cerca de 4h, dependendo do volume e tamanho do cabelo.
O que é feito: a cabeleireira faz o relaxamento dos fios, usando um coméstico apropriado. Depois o cabelo é hidratado e recebe uma aplicação de gel. Aí então começa a colocação dos "bigudinhos" (argolas que vão dar formas aos cachos), que devem ser retirados após 1h30.
Preço: em média R$30, para cabelos curtos.
Resultado: o cabelo fica com cachos bem definidos.
Periodicidade: o processo deve ser feito a três meses.
Relaxamento
Duração: cerca de 1h20.
O que é feito: Depois de aplicado o coméstico de relaxamento, o cabelo recebe uma aplicação de neutralizante e passa por uma hidratação. Se não for feita a hidratação, há o risco do cabelo ficar ressecado.
Preço: a partir de R$25
Resultado: o volume é reduzido e o cabelo fica levemente ondulado.
Periodicidade: deve ser repetido a cada dois meses.
Alisamento
Duração: cerca de 1h20
O que é feito: Depois de receber o produto alisante, o cabelo passa por uma hidratação. Em seguida, é alisado com ajuda da piastra ou da dobradinha escova/secador.
Preço: a partir de R$25
Periodicidade: deve ser repetido a cada dois meses.
Cores em alta
Para aquelas que querem variar a cor dos cabelos, Maria das Neves indica as tonalidades chocolate, marrom, cereja e caju. Segundo ela, não há problema em aplicar a tintura, desde o cabelo não tenha passado por um processo químico há menos de 20 dias.
Valorizando os lábios Uma das características marcantes das mulheres afro-brasileiras são o lábios volumosos. Aprenda alguns truques para usar essa vantagem a seu favor:
Se quiser reduzi-los, contorne-os com kajal preto ou marrom e aplique o batom cobrindo o contorno. Assim, as bordas dos lábios ficarão sombreadas, criando um efeito redutor.
Use batons que combinem com seu tom de pele. Tonalidades escuras exigem batons igualmente escuros, preferencialmente opacos. Vinho, café e marrons são perfeitos.
Tons claros em lábios negros não os diminuem, ao contrário, irão realçá-los ainda mais. Evite tons rosados e cintilantes em geral.
Negras, com tonalidade clara, que quiserem um efeito mais natural devem usar gloss cor de boca ou batom marrom claro.

segunda-feira

A assessoria de Taís Araújo confirmou a separação de Lázaro Ramos . Os atores ficaram casados por dois anos e quatro meses. “Eles não querem se pronunciar. Não falaram quando se casaram e não querem falar agora, mas continuam amigos”, disse a assessoria a Revista Raça Bahia.
Os atores queriam fazer o possível para o rompimento não se tornar público. Não por acaso, Taís apareceu de aliança no casamento de Fernando Torquatto e Marina Morena no sábado, 22.
Em comum acordo, a atriz continua morando no apartamento no Leblon, Zona Sul do Rio.
Após o fim do casamento, os atores procuraram o colo da família. No feriadão, Taís passeou com a mãe, Dona Mercedes, no Rio, e Lázaro reviu os parentes aqui na Bahia.

sábado

POLÊMICA

É verdade que os negros preferem as loiras?

“As loiras usam os negros como status. Eles fi cam com elas por questões sociais. E o pior: entre uma negra bonita e uma loira feia, eles ainda preferem a loira.” SARA LEE, musicista


“Como a pele negra sempre sobressai, as loiras não perdem tempo -- preferem os negros, SIM! As negras não são difíceis, as loiras é que são fáceis... No bom sentido, claro!” ANDRÉ MORAES, modelo




“Dizer que os negros ficam com as loiras por status é uma bobagem. Conheço negras que não ‘fi cam’ com negros. Tudo é coisa de pele: só um negro e uma loira podem explicar...” ROBERTA AMORIM, empresára

“Acho que a mulher negra tira muita onda. Se faz de difícil para nós, mas quando um branco chega junto, se derrete. Depois sobra pra nós essa fama insuportável.” EDU RAMOS, comerciante
“As loiras para eles é um troféu, SIM! e é fato. Eles preferem as loiras e temos que respeitar. Só que, na verdade, elas só ficam com os negros para se satisfazerem sexualmente porque sabem que ‘o negócio’ é bom.” MARIA CLARA, estudante
“Sou loiro e a minha namorada é negra. Acho que todo mundo prefere o que é bom, por isso, não largo a minha negrona por nada!” SIDNEY DANTAS, surfi sta
“Acho que os opostos se atraem. Dizer que negro fica com loira por causa de status é bobeira. O problema está na cabeça da mulher negra, que já começa se desvalorizando pensando desse jeito. ” PEDRO LIMA, estudante
“Concordo com o modelo André Moraes. As negras não são difíceis, as loiras é que são rápidas, ligeiras: elas sabem que a ‘pegada’ é boa e o quanto a nossa raça é disputada, por isso, se jogam.” MARCELA ALVES, artesã
“Eu não tenho culpa: chego nas baladas blacks e as negras me ignoram. É quase impossível eu pintar num lugar desses e uma loira não me dar bola. Não que eu seja convencido. Elas sabem que ‘pegada’ igual a nossa, não tem!” TITO SANTOS, estudante
“Sou loira e amo os negros. É uma questão de gosto, de coisa da pele... Realmente, nós atacamos os negros porque sabemos valorizar. Coisa que as negras não fazem.” FLÁVIA CUNHA, contabilista

sexta-feira

JORGE PORTUGAL

JORGE PORTUGAL : apresentador de tv, professor, poeta, compositor, cantor

Nasceu em Santo Amaro da Purificação, no dia 5/8/1956 e ali viveu até os 17 anos, Em Salvador, se destaca como professor da língua portuguesa e redação, tendo ensinado em vários colégios e cursos pré vestibulares, tais como: Nobel, Águia, Sartre, Mendel, Base, UCBA , Opção, Comunicação etc.
Ministrou ainda curso da Língua Portuguesa em varias empresas sediadas na Bahia, tais como: Petrobrás, Copene, Caraíba Metais, TV Bahia, Irdeb..
Atualmente é consultor e professor da Rede Bahia de Comunicação, onde produz e apresenta um quadro de tira - duvidas de Português, intitulado "É assim que diz,é assim que se escreve" e apresentador do programa " APROVADO".

Na condição de poeta- letrista, compositor, cantor, tem sua carreira artística dedicada à tradução das mais genuínas manifestações da cultura brasileira. sem perder a sintonia com o que vai pelo mundo. nem com as influências contemporâneas, o seu trabalho musical tem-se afirmado ao longo desses anos pela singularidade do seu estilo e pela aceitação popular que o mesmo consegue. Hoje suas composições são executadas em várias partes do mundo, ganhando dimensão nas vozes de interpretes consagrados como Maria Betania,.Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercuri, Margareth Menezes, Tania Alves, Raimundo Sodré, Roberto Mendes, Fafá de Belem, Sandra de Sá, dentre outros artistas que já o gravaram

Participou de vários Festivais de MPB com destaque para o MPB/80 da Rede Globo de Televisão, quando recebeu a consagração nacional com a musica a "MASSA", e em 1985 defendendo, ao lado de Roberto Mendes, a musica "Caribe, Calibre: Amor", na mesma emissora de TV. Lançou em 1994 o disco "PALAVRA", no qual cristaliza as suas principais influencias e invenções, tendo nas suas letras o seu ponto alto,
Jorge Portugal trabalho como idealizador e coordenador de Projetos Culturais reconhecidos e consagrados pelo publico baiano:

"CIRCULADOR CULTURAL" - Projeto que leva palestras, teatros shows, nas escolas públicas da Bahia buscando promover a reflexão e difundir a cultura ao jovem, formando assim futuras platéias.
"UNIVERSIDADE LIVRE DA BAHIA" ( UNILIVRE ) - Fórum de debates destinados ao público em geral que visa discutir as questões importantes da nossa contemporaneidade cultural."MANUEL FAUSTINO" (PRÉ VESTIBULAR DO POVO) - Projeto de voluntariado que propicia aos estudantes pobres das escolas públicas um curso pré - vestibular inteiramente gratuito reunindo os melhores professores de Cursinhos da Bahia. Por esse projeto, Jorge Portugal recebeu em 1999, O PRÊMIO PROFESSOR DO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO DE TELEVISÃO.